sábado, 15 de maio de 2010

SUPERBÁCTERIAS E A NECESSIDADE DE NOVOS FÁRMACOS


Cerca de 20% das pessoas que são infectadas pelo staphylococcus aureus metiilina-resistente (MRSA) morrem devido à infecção por esta bactéria. Antigamente tais microrganismos eram limitados a casas de saúde, mas as bactérias resistentes aos antibióticos, como esta, estão mais freqüentes em ambientes externos podendo acometer pessoas saudáveis também.
As bactérias podem desenvolver resistências aos antibióticos muito rapidamente, situação está que obriga os cientistas a desenvolverem classes de drogas mais potente e seletivas, mais a rapidez com que são criados não são comparáveis com a evolução destas cepas de microrganismos que têm adquirido resistência a um dos antibióticos mais potentes, a vancomicina. Contribui para o quadro, o uso indiscriminado de fármacos por leigos e sem prescrição médica aliado com as facilidades de obtenção de remédios sem receita.
Outra classe de bactérias que tem apresentado resistência aos antibióticos mais modernos é d grupo das gram- negativas que resistem a quase todos os antibióticos utilizados na pratica clinica, como por exemplo a Escherichia coli agente causador de infecções alimentares.
Basicamente, os antibióticos são descobertos pela extração e purificação de extratos de bactérias e fungos que são testados em meios de cultura contendo microrganismos patogênicos para verificar o seu potencial terapêutico. Hoje, os cientistas modificam os fármacos existentes e utilizam a engenharia genética para o desenvolvimento de novos remédios.
Pesquisa recente tem relatado que microrganismos de ambientes pouco explorados, como bactérias marinhas, são boas candidatas para o desenvolvimento de fármacos novos e eficazes, como também, o desenvolvimento de drogas bastante seletivas que combatam especificamente o agente agressor evitando, assim, a destruição da flora de microrganismos benéficos ao orgaismo.

BIBLIOGRAFIA:
Walsh, C.T e fischbach, m. a. A ameaça das superbactérias. SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL, p. 38-45, n° 87, Agosto 2009.


Postado por: Cícero

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