domingo, 11 de abril de 2010

DOENÇA CELÍACA


É o nome dado a intolerância ao glúten em indivíduos com predisposição genética. O glúten trata-se de uma proteína presente no trigo, cevada, centeio, malte e aveia, e que não desaparecem em alimentos assados ou cozidos. Ela é autoimune e atingem uma em cada 250 pessoas no mundo e geralmente aparecem na infância, quando são introduzidas na alimentação misturas com cereais, papinhas engrossadas com farinha, biscoitos, etc. No entanto pode surgir em qualquer idade.
Em Celíacos, o glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado, o que prejudica a absorção dos nutrientes. São sinais bastante comuns na doença a diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade, pouco ganho de peso, atraso na puberdade e do crescimento, anemia, osteopenia ou osteoporose, e até mesmo dermatite hipertiforme (erupções com coceira na pele), apesar de alguns celíacos não apresentarem sintomas.
O diagnóstico pode demorar anos devido os sintomas serem parecidos aos de outras doenças. Os exames de anticorpo anti-transglutaminase tecidular (ATT) e do anticorpo anti-endomício (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes. A confirmação deve ocorrer através de uma endoscopia com biopsia, que evidenciará possíveis mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado.
As pessoas mais propensas são os diabéticos tipo 1, pessoas que sofrem de doença autoimune da tireóide, Síndrome de Turner, Síndrome de Williams ou que tenha histórico de Doença Celíaca na família. O tratamento consiste apenas na eliminação de alimentos que contenham glúten em sua composição, pois, até mesmo alguns medicamentos podem apresentar a proteína. A dieta restritiva geralmente elimina totalmente os sintomas.

Referencias: Diário do Nordeste - Viva. 11 de Abril de 2010.

Postado por: André

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