sexta-feira, 30 de abril de 2010

QUELÓIDES

O que é um quelóide?

Um quelóide é uma cicatriz que se projeta além da superfície da pele. Quando a pele é ferida, as células se multiplicam para preencher o espaço que ficou vazio devido à morte celular. Quando as células continuam se reproduzindo, mesmo após o preenchimento deste espaço, o resultado é uma cicatriz hipertrófica ou um quelóide. A cicatriz hipertrófica é uma area lisa, espessa que se restringe ao local da lesão. Esta se reduz após 1 ano ou mais. Um quelóide, porém, pode se extender muito além do sítio da lesão. Os quelóides não regridem espontaneamente.


Quem possui maior tendência a desenvolver quelóides?

As pessoas de pele mais escura possuem uma tendência maior a desenvolver quelóides que aquelas de pele mais clara. Há outros fatores importantes envolvidos; por exemplo, a presença de um corpo estranho (p.ex. fio de sutura) que favorece a formação de quelóides. Há também uma história familiar positiva em 5-10% dos europeus que desenvolveram quelóides. Assim, mesmo pessoas de pele clara que possuam história familiar devem ser cuidadosas. Os quelóides são raros na infância e na velhice, ocorrendo principalmente entre a puberdade e os 30 anos. As mulheres possuem maior tendência, e os quelóides podem aumentar durante a gravidez.
Uma atitude prudente seria evitar-se qualquer cirurgia eletiva ou a colocacão de piercings em pessoas de pele escura, ou que já desenvolveram quelóides no passado.

Como são tratados os quelóides?

É muito difícil remover completamente quelóides. A retirada cirúrgica, embora pareça atraente, não é uma boa idéia. Este tipo de tratamento resulta muitas vezes no surgimento de um outro quelóide que muitas vezes será maior que aquele presente inicialmente.
Os métodos de tratamento incluem:

- Injecões de cortisona: Este tratamento é seguro, as injecões de cortisona realizadas uma vez por mês podem levar a uma reducão significativa do quelóide, especialmente aqueles pequenos e de início recente.
- Cirurgia: Como já foi dito, a cirurgia fará apenas com que um novo quelóide se forme.
- Cirurgia associada a injeções de hidrocortisona: Este tipo de tratamento é realizado através da injeção de corticóides durante a cicatrização, para evitar a formação de um quelóide no pós-operatório, e durante todo o período de cicatrização. É muito doloroso como tratamento, mas pode eventualmente gerar uma boa resposta. Porém as injeções de hidrocortisona podem ter de ser mantidas por um período de tempo muito grande.
- Criocirurgia: O congelamento dos quelóides com nitrogênio líquido pode reduzir os quelóides, tornando-os mais planos. Este método pode manchar a pele, gerando principalmente manchas brancas em pessoas de pele morena.
- Compressão: A compressão de quelóides, à longo prazo, pode fazer com que sua consistência torne-se um pouco menos endurecida.
- Laser: Os quelóides podem ser tratados com laser. O laser pode reduzir a vermelhidão do quelóide, mas, infelizmente, faz muito pouco ou nada em relação à massa do quelóide.

FONTE: http://www.derme.org

POSTADO POR: ÍTALO

quinta-feira, 29 de abril de 2010

APENDICITE AGUDA


O apêndice é uma estrutura vermiforme que sai da porção inicial do intestino grosso, apresentando um canal em seu interior que possui comunicação com o intestino grosso, onde existem fezes semilíquidas. A apendicite, descrita como a inflamação do apêndice, normalmente é causada por um pequeno bloco de fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apêndice.

Sinais e sintomas: normalmente a apendicite se inicia com dor perto do umbigo, além de náuseas e vômitos. Transcorridas algumas horas a dor costuma se localizar na parte inferior do abdômen acompanhada por perda de apetite e febre moderada. Algumas vezes ocorre a ruptura do apêndice; nessa situação nosso sistema de defesas tenta impedir a infecção em torno do órgão formando um abscesso. Quando esse processo falha, o conteúdo da infecção espalha-se pelo abdômen causando um grave quadro de peritonite aguda, que resulta em dor difusa intensa, febre alta e quadro tóxico grave, exigindo cirurgia imediata.

Frequentemente as manifestações dessa doença são diversas, o que dificulta o diagnóstico. Deve-se, então, fazer um diagnóstico diferencial com cálculo urinário e outras doenças intestinais
Postado por: Patrícia
Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?31

domingo, 25 de abril de 2010

HANSENÍASE (DOENÇA DE HANSEN)

É uma infecção letamente progressiva causada pelo Mycobacterium leprae, afetando pele e nervos periféricos, resultando em deformidades incapacitantes. Está contido, na grande maioria, dentro da pele, porém é provável que seja transmitida de pessoa a pessoa através de aerossóis de lesões no trato respiratório superior.
O M. leprae inalado é levado pelos macrófagos alveolares e dissemina-se através do sangue, porém cresce somente em tecidos relativamente frios da pele e extremidades. É um microorganismo obrigatoriamente intracelular e ácido-resistente. O M. leprae não secreta nenhuma toxina, e sua virulência são baseadas nas propriedades da sua parede celular.
A Lepra tem dois padrões evidentemente diferentes de doença. Os pacientes com a forma menos grave, a lepra tuberculóide, têm lesões cutâneas seca, escamosas que perdem a sensibilidade. A forma mais grave da doença, a lepra lepromatosa, inclui espessamento cutâneo simétrico e nódulos. Isso é também denominada lepra anergica, devido à irresponsividade do sistema imune do hospedeiro. Na lepra lepromatosa, o dano ao sistema nervoso vem da invasão disseminada da micobacteria as células de Schwann e dos macrófagos endoneurais e perineurais, e nos casos mais avançados esta presente no escarro e no sangue.
A resposta do linfócito-T auxiliar ao M. leprae determina se um individuo tem lepra tuberculóide ou lepromatosa. Os pacientes com lepra turbeculóide tem uma resposta TH1 e os pacientes com lepra lepromatosa tem uma resposta TH1 defeituosa ou uma resposta TH2 dominante.


Postado por: André

Referências: Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ANGIOGÊNESE: O GATILHO PROLIFERATIVO


A angiogênese pode ser descrita como o processo pelo qual as células tumorais estimulam o aparecimento de novos vasos sanguíneos para o fornecimento dos nutrientes essenciais para seu crescimento acelerado.Esse processo está entre os grandes avanços ocorridos na área da biologia molecular que têm possibilitado um conhecimento maior dos mecanismos de carcinogênese. Estudos comprovaram que a angiogênese resulta da liberação local, pelo tumor, de certas proteínas que têm como ação estimular o desenvolvimento vascular; como exemplo podemos citar o fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF), a ciclo-oxigenase 2 (COX-2) e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Os níveis séricos e teciduais destas proteínas vêm sendo correlacionados com as características clínico-patológicas de diversos tumores, inclusive do câncer colorretal. A terapia anti-angiogência, Como conseqüência direta destes achados e baseada na inibição destas moléculas, representa hoje uma das mais promissoras linhas de estudo em oncologia, especialmente com o desenvolvimento de drogas baseadas em anticorpos monoclonais, cujos estudos clínicos iniciais realizados no tratamento do câncer colorretal têm demonstrado resultados positivos, apresentando melhoras significativas nos índices de resposta tumoral e sobrevida dos pacientes.


Postado por: Patrícia Emanuelle

Fonte: http://www.sbcp.org.br/revista/nbr254/P396_402.htm

sábado, 24 de abril de 2010

PEDAÇO DE PAPEL PARA REALIZA ÇÃO DE MÚLTIPLOS EXAMES

Com gota de urina, várias doenças podem ser testadas ao mesmo tempo.Tecnologia, inventada por Brasil e EUA, será aplicada em países pobres. Com gota de urina, várias doenças podem ser testadas ao mesmo tempo.Tecnologia, inventada por Brasil e EUA, será aplicada em países pobres.
ESTA NOTÍCIA FOI PUBLICADA PELO G1 (PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO)
E FALA SOBRE UMA PROVÁVEL REVOLUÇÃO NA MANEIRA DE DIAGNOSTICAR DOENÇAS.
CONHECENDO A TÉCNICA:
A ideia é simples: com uma impressora que utiliza tinta de cera – o equipamento é parecido com impressoras caseiras – eles põem a imagem de pequenos canais em um papel especial.
A folha então é aquecida, derretendo a cera e formando caminhos que vão direcionar o líquido humano, sem deixar que ele escape. No final desses caminhos são colocados reagentes, que mudam de cor dependendo da substância a ser testada.
REAÇÕES QUÍMICAS
A possibilidade de exames é teoricamente infinita, pois no papel podem ser usados fluidos corporais (sangue, urina, saliva, lágrimas, suor etc.) que contenham componentes químicos gerados por qualquer doença, desde que eles mudem de cor quando entrem em contato com reagentes.
A nova técnica está sendo desenvolvida pelo pesquisador Emanuel Carrilho do Instituo de Química da USP em São Carlos em parceria com a Universidade de Harvard, nos EUA
POSTADO POR: ÍTALO

quarta-feira, 21 de abril de 2010


CÉLULAS-TRONCO E MECANISMOS DE REPARO
As células-tronco possuem a capacidade de proliferar originando linhagens de células diferenciadas e de células com poder replicativo. Essas últimas podem ser classificadas em totipotentes, multipotentes, pluripotente e unipotente, classificação esta, devido ao seu local onde são encontradas e a seu poder de diferenciação em diversos tipos de tecidos.
As células-tronco (CT) encontradas nos tecidos diferenciados são chamadas de CT adultas possuindo uma capacidade de diferenciação restrita. Elas se localizam em locais específicos dos tecidos, conhecidos por nichos. Nos processos de reparo de lesões as CT podem migrar de outros locais do corpo para o local lesionado auxiliando as CT residentes no local da lesão na regeneração da estrutura danificada dando origem às células maduras.
A seguir segue alguns locais importantes da localização de CT adultas e o seu papel no repara de lesões:
• No fígado são encontradas na junção entre o sistema dos ductos biliares e os hepatócitos do parênquima. Podem dar origem a hepatócitos e a células biliares.
• No cérebro de mamíferos, como os roedores, foram encontradas no bulbo olfatório e giro dentado do hipocampo. Contribuem para o desenvolvimento de certas habilidades e formação de circuitos neuronais.
• No músculo esquelético os miócitos não se dividem apenas suas células progenitoras, as células satélites. No coração não foi comprovado a existência de CT adultas.
• No tec. epitelial a regeneração fica a cabo somente das células tronco que reconstituem o tecido lesionado.

REFERÊNCIAS:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Postado por: Cícero

QUAL A RAZÃO DA MORTE

A morte não é um resultado de codificações genéticas do indivíduo que acabam por induzir a destruição gradual do organismo, e sim um conjunto de fatores ambientas e orgânicos que causam danos ao corpo ao ponto de causar a morte dos animais.
Como fator importante nos processos degenerativos que podem causar a morte do indivíduo, cita-se a má alimentação que quando em excesso pode levar a uma série de complicações como o acúmulo excessivo de gordura que causa modificações no arcabouço da célula por provocar alterações citoplasmáticas e nucleares diminuindo as funções celulares.
Constituem causas relevantes, também, na morte celular quadros de carência alimentar, por provocar degradações no corpo para tentar suprir a falta de nutrientes para gerar energia, hipoxemia, diabetes mélitos e tantos outros quadros que interferem nos processos de produção de energia dentro da célula.
Assim, o essencial para manter uma vida saudável e longa é procurar manter uma alimentação saudável, praticas regulares de esportes físicos e, principalmente, manter-se longe de drogas lícitas ou não, que diminuem acentuadamente a sobrevida do organismo.
Postado por: Cícero

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CRACK


O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior. Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua acção fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

REAÇÕES E EFEITOS NO ORGANISMO

O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.
Estudiosos como o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho asseguram que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central.


FONTE: http://oficina.cienciaviva.pt
POSTADO POR: ÍTALO

domingo, 18 de abril de 2010

Miopia

A Miopia é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O olho míope apresenta uma curvatura corneana acentuada ou comprimento do olho além do normal. Por esse motivo, a formação da imagem se dá antes da retina, resultando em uma baixa de visão.
A hereditariedade é o um dos maiores fatores que mais influenciam no aparecimento da miopia. A miopia tende a aumentar durante a fase de crescimento (até, proximadamente, 19 anos) O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Hábitos como a leitura, utilizar a visão com pouca luz, ou até mesmo deficiências de nutrição não têm qualquer efeito sobre a miopia.
Pessoas míopes podem corrigir sua visão de várias formas: Óculos, Lentes de contato, Cirurgia a laser, Ceratotomia radial.
Embora existam opções cirúrgicas para o tratamento da miopia, algumas modificações estruturais do bulbo ocular, oriundas dos fatores que provocam esta ametropia, persistem. O olho excessivamente míope, principalmente devido ao alongamento axial, pode apresentar degeneração ou descolamento da retina, além de ter maior propensão ao glaucoma, sinérese vítrea e descolamento da hialóide. A correção cirúrgica da visão, apesar de muito segura para a maioria dos casos, traz alguns riscos que devem ser levados em conta pelo candidato à cirurgia refrativa (a cirurgia para correção da miopia).


Postado por: André

Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Miopia
http://www.miopia.com.br/

Efeitos da maconha


Pode-se dividir os efeitos que a maconha produz no homem em físicos (ação sobre o próprio corpo ou partes dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos físicos e psíquicos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorre apenas algumas horas após fumar) e crônicos (conseqüências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos).
Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados (hiperemia das conjuntivas), a boca fica seca (xerostomia) e o coração dispara podendo provocar taquicardia.
Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilaridade). Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o que comumente chamam de "má viagem" ou "bode". Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Quanto aos efeitos na memória eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo, ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes.
Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar a até alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. Delírio é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve; Já a alucinação é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene da polícia ou ver duas pessoas conversando quando não existe quer a sirene quer as pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante.
Os efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior monta. De fato, com o continuar do uso, vários órgãos do nosso corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. Não é difícil imaginar como irão ficar estes órgãos quando passam a receber cronicamente uma fumaça muito irritante, dado ser proveniente de um vegetal que nem chega a ser tratado como é o tabaco comum. Esta irritação constante leva a problemas respiratórios (bronquites), aliás como ocorre também com o cigarro comum. Mas o pior é que a fumaça de maconha contém alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum) e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno; ainda não está provado cientificamente que a pessoa fumante de maconha está sujeita a contrair câncer nos pulmões com maior facilidade, mas os indícios em animais de laboratório de que assim pode ser são cada vez mais fortes.
Outro efeito físico adverso (indesejável) do uso crônico da maconha refere-se à testosterona, o hormônio masculino. Como tal, confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa e a barba, também é responsável pela fabricação de espermatozóides pelos testículos. Já existem muitas provas de que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona. Conseqüentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático (medicamente esta diminuição chama-se oligospermia) o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual; ele fica somente com uma esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira.
Os efeitos psíquicos crônicos produzidos pela maconha. Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir a um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e sem importância. Este efeito crônico da maconha é chamado de síndrome amotivacional. Além disso a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a faciliatar o uso de maconha, sendo que tudo o mais perde o seu real valor.
Finalmente, há provas científicas de que se a pessoa tem uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente (a pessoa consegue "se controlar") ou a doença já apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados, a maconha piora o quadro. Ou faz surgir a doença, isto é, a pessoa não consegue mais "se controlar" ou neutraliza o efeito do medicamento e a pessoa passa a apresentar de novo os sintomas da doença. Esse fato tem sido descrito com freqüência na doença mental chamada esquizofrenia.


Postado por: Taynara


Fonte:http://portal.saude.gov.br/saude/

Câncer de Próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.
Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como atividade física diários, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.
Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue podem sugerir a existência da doença. Nesses casos, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal. O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata.
Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal tem sido utilizada. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.


Postado por: André


Referências: www2.inca.gov.br

Doença de Parkinson (DP)

A doença de Parkinson (DP), foi descrita por James Parkinson em 1817, é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje. Possui distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes sócio-econômicas. Estima-se uma prevalência em nosso país não conhecida.
Do ponto de vista patológico, a DP é uma doença degenerativa caracterizada por morte de neurônios dopaminérgicos da substância nigra e por inclusões intracitoplasmáticas destes neurônios, conhecidas como corpúsculos de Lewy. As manifestações clínicas da DP incluem tremor de repouso, bradicinesia, rigidez roda denteada e anormalidades posturais. Como é uma doença progressiva, que usualmente acarreta incapacidade severa após 10 a 15 anos, o impacto social e financeiro é elevado, particularmente na população mais idosa.
Após a identificação das alterações patológicas e bioquímicas no cérebro de pacientes com DP, que surgiu o primeiro tratamento com sucesso, abrindo caminho para o desenvolvimento de novas terapias efetivas. A introdução da levodopa representou o maior avanço terapêutico na DP, produzindo benefícios clínicos para praticamente todos os pacientes e reduzindo a mortalidade por esta doença. Com a progressão da doença, os pacientes passam a apresentar manifestações que não respondem adequadamente à terapia com levodopa, tais como episódios de congelamento, instabilidade postural, disfunções autonômicas e demência.
O processo de degeneração de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais leva a uma redução da modulação da dopamina estriatal e conseqüentemente, a alterações motoras. Esse modelo prediz que, aumentando-se a estimulação dopaminérgica ou reduzindo-se a estimulação colinérgica ou glutamatérgica, os sintomas melhoram. Deste modo, existem atualmente vários modos de intervenção farmacológica sintomática:
· Levodopa standard ou com formulações de liberação controlada, associados com inibidor da dopadecarboxilase (carbidopa ou benserazida);
· Agonistas dopaminérgicos;
· Inibidores da monoamino oxidase B (MAO-B): selegilina;
· Inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT): tolcapone e entacapone;
· Anticolinérgicos;
· Antiglutamatérgicos: amantadina.
O objetivo inicial do tratamento da DP deveria ser reduzir a progressão dos sintomas. Uma vez que o tratamento sintomático seja requerido, os medicamentos devem produzir melhora funcional com um mínimo de efeitos adversos e sem induzirem o aparecimento de complicações futuras. Este protocolo não pretende propor uma maneira única de tratamento dos pacientes com a DP, mas, sim, servir de diretriz apontando para vantagens e desvantagens de diferentes opções terapêuticas. Estas diretrizes foram baseadas em estudos analisados pelo nível de evidência (vide protocolo completo).


Postado por: Taynara

Fonte:http:portal.saude.gov.br/saude/

Imunologia da Trogocitose



Pode-se dizer que a trogocitose é o fenômeno pelo qual uma célula adquire o conteúdo citoplasmático ou fragmentos da membrana celular de uma outra célula com quem interage. Dessa forma, as células passam a expressar os antígenos das células apresentadoras de antígenos com quem interagem.

Ras é um comum oncogene, que quando mutado induz tumorigenese. Numa recente publicação do jornal PLoS ONE (de livre acesso), é descrito que H-RAS é adquirido via trogocitose pelas células NK e células T quando contactam com células tumorais. A acquisição de H-RAS pelos linfócitos, induz nestes a activação de ERK via a sua fosforilação, a produção de Interferão-gamma e TNF (“tumor necrosis factor“)- alpha (duas citocinas fundamentais nos processos inflamatórios e actividade lítica anti-tumoral). O resultado final é um potenciamento da activade anti-tumoral dos linfócitos T e NK.

Estas evidências vem aumentar o interesse pelo fenómeno de trogocitose na immunologia tumoral e permitir o desenvolvimento de estratégias de manipulação e identificação de células com actividade anti-tumoral.

Postado por: Patrícia

Fonte:http://pmsalves.wordpress.com/

domingo, 11 de abril de 2010

DOENÇA CELÍACA


É o nome dado a intolerância ao glúten em indivíduos com predisposição genética. O glúten trata-se de uma proteína presente no trigo, cevada, centeio, malte e aveia, e que não desaparecem em alimentos assados ou cozidos. Ela é autoimune e atingem uma em cada 250 pessoas no mundo e geralmente aparecem na infância, quando são introduzidas na alimentação misturas com cereais, papinhas engrossadas com farinha, biscoitos, etc. No entanto pode surgir em qualquer idade.
Em Celíacos, o glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado, o que prejudica a absorção dos nutrientes. São sinais bastante comuns na doença a diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade, pouco ganho de peso, atraso na puberdade e do crescimento, anemia, osteopenia ou osteoporose, e até mesmo dermatite hipertiforme (erupções com coceira na pele), apesar de alguns celíacos não apresentarem sintomas.
O diagnóstico pode demorar anos devido os sintomas serem parecidos aos de outras doenças. Os exames de anticorpo anti-transglutaminase tecidular (ATT) e do anticorpo anti-endomício (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes. A confirmação deve ocorrer através de uma endoscopia com biopsia, que evidenciará possíveis mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado.
As pessoas mais propensas são os diabéticos tipo 1, pessoas que sofrem de doença autoimune da tireóide, Síndrome de Turner, Síndrome de Williams ou que tenha histórico de Doença Celíaca na família. O tratamento consiste apenas na eliminação de alimentos que contenham glúten em sua composição, pois, até mesmo alguns medicamentos podem apresentar a proteína. A dieta restritiva geralmente elimina totalmente os sintomas.

Referencias: Diário do Nordeste - Viva. 11 de Abril de 2010.

Postado por: André

ANTRAZ

O Bacillus Anthracis é uma bactéria grande, em forma de bastonete, formadora de esporos. São patógenos comuns em fazendas e animais selvagens que tiveram contato com solo contaminado por seus esporos.
Existem três pricipais síndromes do Antraz: a cutânea caracteriza 95% das infecções que ocorrem naturalmente; a inalatório ocorre quando os esporos são inalados e levam ao choque e á morte dentro de 1 a 2 dias: a gastrointestinal é uma forma incomum que é contraída pela ingestão de carne mal cozida.
O bacilo produz toxinas potentes e uma cápsula poliglutâmica antifagocitária. As lesões são caracterizadas por necrose e inflamação exsudativa com infiltração de neutrófilos.Nos casos fatais o bacilos é evidente em múltiplos órgãos. O diagnóstico sugere a presença de bactérias extracelulares Gram-positivas de formação seqüencial em cadeias, vistas histopatologicamente ou recuperadas em culturas.


Referencias:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.


Postado por: Taynara

VOCÊ SABE O QUE É ÚLCERA DE PRESSÃO???

É uma lesão de pele causada pela interrupção sanguínea em uma determinada área, que normalmente ocorre por uma pressão aumentada por um prolongado período de tempo. Também pode ser chamada de escara, quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão. Esse tipo de úlcera se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e alguma superfície rígida por um período prolongado. Normalmente seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.

-Causas e fatores de risco:

Os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão são: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismo, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema, entre outros.

-Estágios:

Estágio I: quando a pele está intacta, mas se observa vermelhidão e um pouco de ulceração de pele.

Estágio II: quando a pele já está perdendo sua espessura, manifestando abrasão, bolha ou cratera superficial.

Estágio III: quando se observa uma ferida de espessura completa, envolvendo a epiderme, a derme e o subcutâneo.

Estágio IV: quando se tem uma lesão significante, ondse há a destruição ou necrose para os músculos, ossos e estruturas de suporte.

Postado por: Patrícia Emanuelle

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?626

sábado, 10 de abril de 2010

VERRUGAS PAPILOMATOSAS

O agente causador das verrugas é o vírus HPV (papiloma vírus humano), que é adquirido através do contato direto entre portadores e outras pessoas, ou pela auto-inoculação.
Essas lesões podem aparecer em regiões diversas do corpo humano, apresentando um aspecto papilar, achatado e rugoso com uma aspereza relativa. Mostram-se com uma tonalidade indo desde a clara até uma cor relativamente marrom. Como exemplo, há as verrugas venéreas e as presentes nos pés e nas mãos.
Geralmente essas lesões regridem espontaneamente, ou podem permanecer e evoluir para a formação de carcinomas malignos, como os de colo uterino, que é causado pelos tipos 16 e 18 do HPV.
Em achados histológicos, observa-se hiperplasia epidérmica papilomatosa ou verrucosa, vacuolização citoplasmática, e grânulos eosinofílicos decorrentes da infecção viral, que não chegam a ser um indicativo comprobatório de infecção pelo HPV.

BIBLIOGRAFIA:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Postado por: Cicero

sexta-feira, 9 de abril de 2010

HANSENÍASE

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumentam e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir com que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.


O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.

O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.

FONTE: www.brasilescola.com
POSTADO POR: ÍTALO RAFAEL




terça-feira, 6 de abril de 2010

GRANULOMATOSE DE WEGENER

A Granulomatose de Wegener é conseqüência de uma inflamação da parede dos vasos onde se observa áreas de necrose. Nesse distúrbio, três características são bem relacionadas a essa doença, que são: Granuloma necrosante das vias aéreas superiores e/ou inferiores; vasculite granulomatosa ou necrosante focal e glomerulite necrosante ou focal.
Segundo estudos realizados sobre a doença, ela pode ser resultado de alguma reação de hipersensibilidade desenvolvida pelo sistema imune dos pacientes em resposta a algum agente infeccioso ou ambiental. Observa-se a presença de imunocomplexos sobre os glomérulos e vasos sanguíneos, sendo o agente causador desse distúrbio.
As lesões morfológicas observadas incluem sinusite, lesões ulcerativas do nariz, palato ou faringe, nódulos pulmonares decorrente da formação de granulomas, glomerulonefrite podendo evoluir para quadros de necrose.
as manifestações clinicas observadas são: Pneumonia, sinusite crônica, ulcerações diversas das vias aéreas, doença renal e, também, quadros de febre. A doença caso não tratada, pode evoluir para a morte do paciente dentro de um período de um ano. Se o distúrbio for tratado, o tratamento possui prognósticos satisfatórios.
Collins, Cotran, Kumar. Robbins patologia estrutural e funcional 6° Ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koorgan S.A., 2000.
Postado por: Cicero

domingo, 4 de abril de 2010

Você sabia que a celulite é uma hidrolipodistrofia?

A celulite é uma afecção frequente, que atinge preferencialmente as mulheres e é causa de desconforto estético. Pode ser definida como uma alteração patológica da hipoderme (Lipodistrofia), com presença de edema (Hidro) e com função veno-linfática alterada.

Antes de entendermos a celulite, temos que nos ater a uma célula muito importante: o lipócito. O lipócito é uma célula que apresenta pequenos vacúolos que recebem o excesso de gordura da alimentação. Com a deposição de gordura, a células aumenta de tamanho pois os vacúolos cheios de gordura vão se aproximando um do outro e acabam se juntando, o que se reflete em um grande vacúolo que ocupa quase toda a célula.

Entre os lipócitos que ficam embaixo da pele correm vasos e existem fibras que separam os grupos de lipócitos. Nas mulheres essas fibras são finas e perpendiculares a pele, ligando-a ao tecido muscular mais profundo. Já nos homens as fibras são mais grossas e se ligam à musculatura de forma oblíqua. Quando ocorre acúmulo de gordura, este tecido se expande em direção à pele; mas quando há acúmulo de gordura no homem, as fibras resistem à expansão em direção à pele e dirigem o tecido gorduroso em direção à profundidade, evitando, assim, o aparecimento das irregularidades da celulite.
Esse aumento no tecido gorduroso comprime as veias e vasos linfáticos causando um edema (inchaço) que aumenta ainda mais o volume do tecido, agravando o processo da celulite. Sabe-se ainda que o hormônio feminino dirige mais gordura para regiões como o quadril e alteram as paredes das microveias, piorando as condições vasculares e, consequentemente, a celulite.

Os estágios da celulite vão desde o estágio 1, onde existe apenas um aumento no volume das células, com um pequeno edema, até os estágios mais avançados, quando ocorre uma completa desorganização do tecido gorduroso com aparecimento de nódulos e depressões.
Postado por: Patrícia

sábado, 3 de abril de 2010

SISTEMA COMPLEMENTO

O Sistema complemento consiste em 20 proteínas, e os produtos de sua clivagem, que são encontrados em maior concentração no plasma. Ele atua tanto na imunidade natural quanto na adquirida contra agentes microbianos. No processo de ativação do complemento, são elaborados diversos componentes que causam um aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização. Essas proteínas presentes no plasma estão em sua forma inativa e são numeradas de C1 a C9, muitas delas quando ativadas, tornam-se enzimas proteolíticas (degradam outras proteínas do complemento) formando assim uma cascata de enorme amplificação enzimática. A etapa mais critica é a ativação do terceiro e mais abundante componente, C3. Sua clivagem pode ser feita por três vias: a Via Clássica, a Via Alternativa e a Via da Lecitina.
As funções biológicas do complemento se enquadram em duas categorias: Lise celular pelo MAC (complexo de ataque a membrana) e os efeitos dos fragmentos proteolíticos do complemento. Fatores derivados do complemento participam de vários fenômenos da inflamação aguda:
• Fenômenos vasculares: C3a, C5a e, em menor extensão, C4a, são produtos da clivagem dos componentes do complemento que estimulam a liberação de histamina pelos mastócitos, aumentando a permeabilidade e causando vasodilatação.
• Adesão, quimiotaxia, e ativação dos leucócitos: o C5a é um agente quimiotático potente para neutrófilos, monócitos, eosinófilos e basófilos.
• Fagocitose: o C3b e produto e sua clivagem, quando fixados a parede bacteriana agem como opsoninas e facilitam a fagocitose por neutrófilos e macrófagos, que apresentam receptores de superfície para esses fragmentos do complemento.
Entre os componentes do complemento, C3 e C5 são os mediadores inflamatórios mais importantes. Além dos mecanismos já abordados C3 e C5 podem ser ativadas por varias enzimas proteolíticas presente no esxudato inflamatório.


Postado por: Taynara

BIBLIOGRAFIA:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

COLÁGENO


É a proteína mais comum no mundo animal, proporcionando a estrutura extracelular a todos os organismos multicelulares. Sem o colágeno, o ser humano seria reduzido a uma massa de células conectadas por poucos neurônios. Atualmente são conhecidos 27 tipos diferentes de colágenos codificados por 41genes e pelo menos 14 cromossomos.
Os tipos I, II, III, V, XI são os colágenos intersciais ou fibrilares e os mais abundantes. O tipo IV é não fibrilar (forma lâminas em vez de fibrilas) e é o principal componente da membrana basal, junto à laminina. Outros colágenos podem formar redes e atuar como ancoras nas junções epiderme e derme, cartilagem e parede dos vasos sanguíneos.
O colágeno fibrilar é sintetizado do próprio colágeno e a vitamina C é necessária à hidroxilação do procolágeno, uma necessidade que explica a cicatrização inadequada de uma ferida no escorbuto. Os efeitos genéticos na produção do colágeno causam muitas síndromes herdadas, incluindo várias formas da síndrome Ehlers-Danlos e osteogênese imperfeita.

Postado por: André

BIBLIOGRAFIA:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ÚLCERAS


Uma úlcera é um defeito local, ou escavação, da superfície de um órgão ou tecido, produzido pela esfoliação do tecido inflamatório necrótico. A ulceração ocorre somente quando a necrose tissular e o processo inflamatório resultante ocorrem em uma superfície ou próximo a ela. Ocorre mais freqüentemente: Na necrose inflamatória da mucosa da boca, do estômago, dos intestinos ou do trato geniturinário; e inflamação subcutânea das extremidades inferiores em pessoas idosas com distúrbios circulatórios que os pré dispõem a necrose extensa.
As ulcerações são melhores exemplificadas, pela úlcera péptica duodenal ou gástrica, na qual coexistem as inflamações aguda e crônica. Durante o estágio agudo, existem um infiltrado polimorfonuclear intenso e vaso dilatação nas margens do defeito. Com a cronicidade, as margens da base da úlcera desenvolvem proliferação fibroblástica, cicatrização e acúmulo de linfócitos, macrófagos e plasmócitos.

Postado por: André

BIBLIOGRAFIA:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

INFARTO



“Um infarto é uma área de necrose isquêmica causada por oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa em um determinado tecido”1. O infarto pode ocorrer no sistema cardiovascular, intestinal, no cérebro e outros locais. Ele dá-se em conseqüência da formação de trombos, expansão e ateromas, torção dos vasos entre outros mecanismos.
Ao redor do tecido que sofreu um infarto, a área começa a apresentar uma resposta inflamatória local devido ao tecido necrosado, visando reparar o tecido danificado. Em cortes histológicos a lesão é do tipo necrose coagulativa isquêmica.
Devido à isquemia provocada pelo trombo, o paciente pode entrar em um quadro de choque devido a uma redução do volume sanguíneo que supre o tecido, que podem culminar em redução da perfusão tecidual e hipóxia celular, podendo causar uma lesão tecidual irreversível resultando com a morte do paciente.

1Collins, Cotran, Kumar. Robbins patologia estrutural e funcional -6° Ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koorgan S.A., 2000.
Postado por: Cicero

TROMBOSE



A trombose é um distúrbio hemodinâmico decorrente de alterações da cascata da coagulação, lesões do endotélio vascular e estase do fluxo sanguíneo. Uma série de fatores predispõe para a formação de trombos, como fatores genéticos, aneurismas, fumaça de cigarro, doenças auto-ímunes entre outros.
A agregação plaquetária pode ocorrer em qualquer região do sistema cardiovascular, resultando na formação de trombos de variáveis dimensões, que geralmente causam a obstrução dos vasos que tiveram origem. Os trombos quando formados, podem ser removidos pelo sistema de reparo do organismo ou provocar inflamações, ou serem levados para outros locais da arvore circulatória.
De maneira geral, a severidade dos trombos está ligada aos locais de formação ou instalação dos mesmos, podendo causar desde pequenas congestões na circulação e edema adjacente, a provocarem infarto do miocárdio, embolia pulmonar, sendo importantes causas de morte.
Collins, Cotran, Kumar. Robbins patologia estrutural e funcional -6° Ed. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koorgan S.A., 2000.
Postado por: Cicero