O LES é uma doença consideravelmente comum (1:2500), e como em muitas doenças auto-imunes, ocorre predominantemente em mulheres em uma razão mulheres-para-homen de 9:1. É mais comum e grave em mulheres afro-americanas e surge geralmente entre 20 e 30 anos.
A causa do LES permanece desconhecida, mas tudo indica que é um defeito nos mecanismos de auto-tolerância. Foi identificada uma gama de anticorpos de componentes nucleares e citoplasmáticos. Clinicamente, o método mais comum utilizado é a imunofluorescência indireta, que detecta uma variedade de antígenos nucleares. Na imunofluorescência não há especificidade absoluta para o tipo de anticorpo, mas anticorpos contra DNA de dupla-fita e os antígenos chamados Smith (Sm) são essencialmente patognomônicos para LES. Pode ser influenciados por vários fatores como: ambientais, genéticos e imunológicos.
Com a terapia adequada, a doença é caracterizada por episódios e remissões que se estendem por um período de anos e até décadas. Exarcebações da doença são comumente tratadas com corticosteróides ou outras drogas imunossupressoras. Mesmo sem terapia, a doença pode seguir um curso benigno por anos em alguns pacientes.
Referências:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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