sexta-feira, 5 de março de 2010

Efeitos do colesterol

O metabolismo celular do colesterol é utilizado em maior parte para a síntese de membranas celulares, sem que haja o acúmulo intracelular de colesterol ou dos ésteres de colesterol. Entretanto, os depósitos, que se manifestam histologicamente através de vacúolos intracelulares, são vistos em vários processos patológicos, como: aterosclerose, xantomas, inflamação e necrose, colesterolose e doença de Niemann-Pick, tipo C.
Níveis elevados de colesterol no plasma são suficientes para provocar lesões, onde as pessoas com níveis elevados de HDL (lipoproteínas de alta densidade) correm menos riscos de infarto causado por aterosclerose, o entupimento das artérias. Por isso mesmo, o HDL é chamado colesterol bom, em oposição ao LDL (lipoproteínas de baixa densidade), o colesterol mau. Sabe-se apenas que o HDL varre parte do colesterol da corrente sanguínea para o fígado a fim de ser excretado na bile evitando a formação de ateromas.
“Porém, pesquisadores do Laboratório Lawrence Berkeley, na Califórnia, verificaram que ratos inoculados com o gene do HDL humano deixavam de contrair a aterosclerose – embora tivessem herdado a propensão à doença. Isso indica que o HDL efetivamente inibe a fase preliminar da aterosclerose, ou seja, a fixação das gorduras que, sob a forma de placas, depois aderem às paredes das artérias. A descoberta poderá estimular a indústria farmacêutica a buscar medicamentos mais precisos para combater o colesterol. As drogas existentes baixam tanto o LDL como o HDL” 1.

Bibliografia

1 Revista superinteressante. Edição 051, dezembro de 1991.
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Postado por: Cícero

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