sábado, 13 de março de 2010

EFEITOS DAS GRANDES ALTITUDES


O organismo humano tem a capacidade de se adaptar facilmente a pequenas variações de pressão atmosférica, suportando melhor o aumento do que a diminuição.
Os indivíduos não adaptados que viajam para grandes altitudes, as condições hipobaricas (diminuição da pressão atmosférica) reduzem a tensão do O2 nos alvéolos pulmonares, o que provoca hipóxia. O organismo reage com vasoconstricção periférica, taquipnéia e outros mecanismos de adaptação.
As principais síndromes observadas são: dor de cabeça, lassidão (fadiga), anorexia, fraqueza, dificuldade para dormir, edema pulmonar e cerebral, edema sistêmica (sobretudo em mulheres). A adaptação às grandes altitudes induz aumento do hematócrito, da quantidade do 2,3-difosfoglicérico nos eritrócitos (horas após a permanência em grandes altitudes), do numero de capilares nos músculos, cérebro e miocárdio, da quantidade de mioglobina e do número de mitocôndrias nas células. Como, geralmente, nas regiões mais altas a umidade do ar é menor e as temperaturas são baixas, há maior risco de haver desidratação, especialmente se o individuo é submetido a exercícios físicos.
Esses eventos ocorrem em altitudes acima de 2.500m e demoram de semanas a meses para se instalarem nos indivíduos.


Postado por: André

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