O infarto é uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa num tecido particular.
Quase 99% dos infartos resultam de eventos trombóticos e embólicos e quase todos resultam da oclusão arterial, mas também podem ser causados por outros mecanismos como compressão extrínseca de um vaso ou expansão de um ateroma. A característica histológica dominante do infarto é a necrose coagulativa isquêmica.
As conseqüências de uma oclusão vascular podem estender-se de nenhum ou mínimo efeito a todo o caminho até a morte de um tecido ou até mesmo do indivíduo. Os principais fatores que influenciam o infarto são: a natureza da oferta vascular, onde a disponibilidade de uma oferta sangüínea é o fator mais importante para determinar se a oclusão do vaso causará dano; a taxa de desenvolvimento da oclusão, em que as oclusões mais lentas são menos prováveis de causarem danos, pois propiciam tempo ao desenvolvimento de vias alternativas; a vulnerabilidade a hipóxia, p.ex. os neurônios submentem-se ao dano irreversível quando privados do suprimento sangüíneo por apenas 4 a 5 minutos; e o conteúdo do oxigênia sangüíneo, pois a obstrução parcial de um vaso pequeno num paciente anêmico ou cianótico poderia levar ao infarto do miocárdio, enquanto seria sem efeito sob condições de tensão de oxigênio normal.
Referências:
Kumar, Abbas, Fausto. Patologia – Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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