sábado, 21 de agosto de 2010

APENDICITE AGUDA


CONCEITO: É o resultado de uma inflamação do apêndice, uma região pouco desenvolvida localizada na porção final do ceco.

ETIOLOGIA: Comum em adultos novos do sexo masculino, afetando-os com maior frequência.

PATOGÊNESE: A maioria dos casos é o resultado da obstrução do apêndice devido a: fecalito; cálculo biliar; tumor ou por infestação de helminto ( Enterobius vermicularis). Alguns casos são de origem idiopática. A obstrução do apêndice causa colapso hemodinâmico, provocando isquemia, edema e acúmulo de exsudato inflamatório.

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS: O achado neutrofílico nas camadas de mucosa e muscular é o indício comprobatório de apendicite aguda. O processo inflamatório torna a serosa em uma membrana com aspecto vermelho e opaca que com a sua evolução há o aparecimento de abcessos, ulcerações e áreas de necrose. Surge, também, uma reação fibrinolítica importante.

FISIOPATOLOGIA: Observa-se quadros de dor localizada na porção do apêndice, náuseas, vômitos febre baixa e leucocitose. Devido a resultados falso-positivos, 75% dos casos são de apendicite, enquanto que o restante dos relatos são removidos apêndices sadios. Devido ao risco de uma laparotomia exploratória e a relação de danos que esta pode provocar ao indivíduo, acaba por ser um procedimento arriscado por propiciar efeitos adversos severos, como perfuração do apendice, abcesso hepático e bacteremia. Alguns sintomas da apendicite podem serem confundidos com os sintomas de outros distúrbios, como: gravidez ectópica, fibrose cística e outros.

CONSIDERAÇÕES: Neoplasia pode ser observada; distúrbios hemodinâmicos são presentes; calcificação está presente; necrose pode ser observada; inflamação é um fator secundário; observa-se mecanismos de reparo celular.


Bibliografia:
Kumar, Abbas, Fausto; (Tradução Maria da Conceição Zacharias... et al.). Patologia – Bases Patológicas das Doenças, 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Postado por: Cícero